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4 REGRAS PARA TREINAR A AUTODISCIPLINA:

“Fuja daquilo que prende a sua atenção e que, além de não acrescentar nada, atrapalha a produtividade", dá a dica Villela da Matta, especialista em coaching.

Prolongar o fim de uma tarefa nada interessante no trabalho para tomar um café no meio da tarde ou mesmo adiar a ida ao supermercado para chegar mais cedo em casa são decisões comuns no dia a dia de qualquer pessoa.

Adiar algumas tarefas do cotidiano, mesmo que sejam necessárias, resulta em um imenso prazer imediato.

“O problema começa quando estas ações se tornam um padrão e te afastam de alcançar sonhos pessoais e metas profissionais. Aprender a manter a autodisciplina e focar em seus objetivos exige autoconhecimento para identificar quais gatilhos resultam na falta de comprometimento com seus próprios desafios”, alerta Villela da Matta, especialista em coaching.

Veja algumas dicas preparadas pela Sociedade Brasileira de Coaching:

1. Identifique tarefas que agregam valor à sua rotina – inicie o trabalho analisando o seu dia a dia e se questionando sobre quais são as tarefas e projetos que serão desenvolvidos, quanto tempo cada um necessitará para sair do papel e claro, sempre mapeando os possíveis imprevistos. Cheque o que é possível delegar e o que deve ser eliminado. Após isso, planeje sua agenda levando em consideração suas prioridades de curto e longo prazo.

2. Elimine as distrações – “Fuja daquilo que prende a sua atenção e que, além de não acrescentar nada, atrapalha a produtividade. Para não ficar sobrecarregado, crie intervalos com tempos curtos e determinados para limpar a mente e se distrair, mas o faça apenas quando sua mente estiver esgotada ou você tiver algum tipo de bloqueio para a execução de suas atividades”, aconselha Villela.

3. Não desista no meio do caminho – Todos nós sabemos que desenvolver a autodisciplina não é lá uma tarefa fácil. O cansaço e/ou a vontade de deixar para amanhã são algumas das coisas que sempre aparecem para nos atrapalhar na busca por aquilo que desejamos, mas é preciso ignorar isso e não se permitir retroceder aos velhos hábitos. “Persista em suas metas e lembre-se que você tem o potencial para transformar seus sonhos em realizações ao se manter no caminho correto”, estimula Villela.

4. Motive-se – Saiba o que você pode perder ao não ter disciplina. Recomenda-se colocar em um papel todos os benefícios que ela, a disciplina, pode lhe "dar", caso você a tenha como condutor de seus objetivos. Isso dará uma força extra naqueles momentos de desânimo e rebeldia. Não use a autodisciplina como um castigo ou punição, mas sim como uma ferramenta que trará mais realizações à sua vida. Perseverança é fundamental para quem quer ter uma boa autodisciplina, pois ela é composta por grandes e pequenos exercícios diários.

 

4 TIPOS DE FUNCIONÁRIOS QUE INTOXICAM O AMBIENTE DE TRABALHO SEM QUE NINGUÉM PERCEBA:

Funcionários que costumam fazer confusões, pendem para o lado dramático das coisas ou dificilmente se conformam, muitas vezes precisam apenas de um pouco de atenção e gestão para atingir seus potenciais. É isso que pensa Geoffrey James, contribuidor do site Inc.

Em um artigo publicado no site, James afirma que existem, porém, outros tipos de funcionários, que normalmente não são pensados como "difíceis" e que são prejudiciais à produtividade e harmonia do ambiente de trabalho.

Conheça os tipos e saiba por que talvez seja melhor repensar o fato de tê-los por perto:

1. Camaleão: O camaleão se disfarça e se camufla em qualquer ambiente, para escapar de ameaças. No mundo dos negócios isso significa alguém que se propõe a fazer várias coisas, para na verdade evitar trabalho real. Assim, o camaleão se junta a diferentes equipes, para realizar atividades diversas, e usa isso como uma arma para justificar seu estresse e impossibilidade de assumir responsabilidades maiores. Como? Ele afirma que está sob muita pressão por causa desse ou daquele objetivo, que tem muito trabalho para fazer de um outro projeto, que está estressado por causa daquela outra reunião. E quando chega a hora de falar sobre salário ele reivindica para si o crédito de ter ajudado todas as equipes a atingir seus objetivos. A melhor maneira de lidar com alguém assim, se você resolver dar uma chance, é atribuindo tarefas específicas e individuais, com deadlines ambiciosos. Assim, o camaleão não terá a chance de jogar o trabalho nas costas de outras pessoas.

2. Enfeite: Aquela pessoa que está ali pela sua aparência, muito mais do que pelo trabalho em si. O enfeite feminino, estilo "modelo da Victoria's Secret", é aquela que usa a beleza para conseguir o que quer no ambiente de trabalho. O problema aqui não é ser uma mulher bonita, mas ser uma mulher que conseguiu e permanece no emprego por isso. O mesmo vale para enfeites masculinos: o homem que fica perfeito em um terno e tem um ar de executivo, mas não possui o expertise ou talento para estar onde está. Se não há possibilidade de demitir esses "enfeites", James aconselha a pelo menos usá-los a seu favor: coloque-os para trabalhar em setores onde causar boa impressão pela aparência pode ser útil.

3. Grilhão: Os grilhões são algemas ou correntes ligadas a uma bola pesada de metal, que não permitia que prisioneiros escapassem ou se locomovessem muito. Nos negócios, são aquelas pessoas que impedem que a empresa ou projeto se arrisque, como, por exemplo, alguns advogados corporativos. Para lidar com eles, James afirma que o melhor é tratá-los como consultores e não "tomadores de decisão". Ouça suas opiniões e argumentos, mas, no final, faça você mesmo as escolhas, e quando arriscar for a sua decisão, não deixe o "grilhão" lhe impedir de agir.

4. Vampiro: Na mitologia, vampiros parecem humanos, mas sobrevivem através do nosso sangue. No ambiente de trabalho, os vampiros aparentam estar contribuindo, mas se alimentam das emoções dos outros. Em reuniões, eles parecem ajudar, e “ajudam” mostrando sempre as possibilidades negativas de qualquer coisa, sugando, assim, o otimismo e positividade das outras pessoas. Outra tática do vampiro é ouvir as reclamações dos outros, com a intenção de obter informações para criar e fomentar conflitos, sem que ninguém o veja como responsável. Ele espalha negatividade sutilmente, fazendo as pessoas acreditarem que os sentimentos negativos são genuinamente seus.

É difícil demitir um vampiro, pois as pessoas o veem como aliado e amigável. Mas James não vê outra forma de lidar com esse tipo de funcionário, que não seja livrar-se dele.

 

UM BASTA À EPIDEMIA DO DESÂNIMO:

A recente morte do ator Robin Williams, mundialmente conhecido por sua carreira cinematográfica, especialmente por sua atuação em comédias, e a notícia de que ele sofria de depressão severa chamou atenção de muita gente pela presença tão gritante desta dualidade: humor-depressão, comédia-tristeza. Há pouco mais de um mês, a derrota da seleção brasileira para o time alemão pelo placar de 07 a 01 também levantou discussões a respeito do preparo emocional dos jogadores em momentos de crise e tensão. Houve um ‘apagão’ no time? Eles não souberam suportar a pressão?

Essa ‘epidemia do desânimo’ é uma realidade, e tem a ver com as emoções, com a sensação de que tudo está ‘uma loucura’ e que ninguém sabe onde buscar o equilíbrio.

O chamado “progresso” entra cada vez mais na vida das pessoas, mas o caos parece vir junto. A transparência traz à tona mais denúncias e a honestidade não aparece. A confusão parece impedir a libertação de sofrimentos, desilusões e decepções. Queremos nos livrar das angústias, mas muitas vezes não sabemos por onde começar.

O episódio da seleção brasileira mostra que a emotividade está substituindo o foco mental. Foco mental é o que nos leva a ser bem sucedidos, ou seja, pensar, sentir e agir na mesma direção. Isso é ter foco mental: pensamento e emoção juntos.

É preciso caminhar rumo a um novo despertar, encontrar outros caminhos, afinal, se continuamos a ver tudo da mesma maneira, nada vai mudar porque há muito sofrimento inútil que insistimos em carregar conosco, repetindo os mesmos erros, prendendo-nos sempre aos mesmos padrões de pensamento, e tendo a constante sensação de não sairmos do mesmo lugar.

O jogo do Brasil foi uma grande lição de quebra de padrões. O placar– totalmente inesperado pelo número de gols - foi uma grande ruptura, que demonstrou a necessidade de mudarmos nossos padrões de pensamento.

Terminamos, portanto, este artigo com uma frase do jogador da seleção alemã Miroslav Klose, que hoje é o maior artilheiro da história das Copas: "As emoções são como líquido em uma esponja. Você deve absorvê-las e curti-las só no momento certo".

Conhecimento e treinamento são as duas palavras-chaves para quem quer seguir em frente.